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Confessionais

Educação cristã: como formar estudantes para uma vida comprometida com Cristo?

Publicado em 16 de setembro de 2025

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Educação cristã

No Poliedro Sistema de Ensino, acreditamos que a escola é um convite para formar não apenas estudantes preparados academicamente, mas também cidadãos conscientes do seu papel no mundo. É por isso que acreditamos em iniciativas que fortalecem a educação cristã, promovendo reflexões que unem fé, conhecimento e valores, como esta série de conteúdos.

Leia também os demais conteúdos da série:

 

Neste último conteúdo da série, a Prof.ª Edile Fracaro Rodrigues — doutora em Teologia, mestre em Educação e com mais de 40 anos de experiência — nos convida a refletir sobre a vivência dos princípios bíblicos no cotidiano escolar e familiar, mostrando como essas experiências podem inspirar crianças e jovens a desenvolver uma vida comprometida com Cristo. Boa leitura!

 


Educação cristã e a vida comprometida com Cristo

Prof.ª Edile Fracaro Rodrigues

Olá, Comunidade Poliedro! Este é o último texto desta jornada de reflexão sobre educação cristã, considerando três espaços: Família, Comunidade de Fé e Escola. Refletimos sobre educação e os desafios de uma sociedade da informação e de constantes mudanças. Nesse contexto, todos estamos reaprendendo a conhecer, a comunicar, a ensinar e a aprender.

Em meus textos, relatei muitas experiências com jovens universitários. Entretanto, minha licenciatura é para Educação Infantil e Fundamental 1, e atuei na educação cristã predominantemente nessa faixa etária.

Hoje, na outra ponta da educação, posso refletir sobre lacunas que dão pistas sobre como pais e mestres, atentos às características comuns de cada faixa etária, precisamos estar atentos para agir preventivamente e oferecer um ambiente agradável que facilite que os princípios bíblicos sejam conhecidos, sentidos e praticados, ampliando as possibilidades de a criança desenvolver uma vida comprometida com Cristo.

 

Vivência de princípios bíblicos

Em 2009, li um artigo que trata da relação Família e Escola e que utilizei em várias palestras e seminários que ministrei pelo Brasil. Não tenho a referência exata, apenas citação em uma das minhas palestras. Mas acredito que a citação valha a pena e gostaria de compartilhá-la aqui com vocês, da Comunidade Poliedro, que me acolheram tão gentilmente. Vou apresentá-la como infográfico para facilitar a compreensão.

Quando em casaNa escola
Falta rotina escolar, os pais não checam agenda ou material, nem supervisionam e impõem regras na hora da tarefa…Os alunos se tornam desorganizados, descomprometidos e com dificuldades em assimilar conteúdo. Criam-se rótulos perante a turma que, ao perceber a falta de responsabilidade do colega, o exclui de trabalhos coletivos.
A prioridade é para o trabalho e não há tempo para assumir o papel de pais…Os filhos demonstram carência, apatia ou até agressividade para atrair a atenção que falta em casa.
Os pais são imaturos, despreparados, têm dificuldade em dizer não para o filho ou de aceitar seus defeitos…As crianças perdem limites, ficam autoritárias e faltam com respeito ao professor porque fazem o mesmo com os pais.

Fonte: Guia Prático para Professores de Ensino Fundamental I, jun. 2009.

Já havia pensado nessa relação? O que poderia fazer para transformar essas situações?

A pergunta que eu fazia em relação à Família e Igreja era a seguinte: Quando em casa falta a rotina da devocional diária, testemunhos da fé diária e ações concretas de compromisso com Cristo… Na Igreja: ??????? Cabe a você completar as consequências.

 

Jesus, nosso modelo 

O relacionamento de Jesus com seus discípulos pode nos orientar no nosso relacionamento com filhos e estudantes. Vejamos alguns exemplos da ação pedagógica de Jesus.

  1. Envolvia seus discípulos

Em Marcos 6.30-44 lemos o relato de Jesus alimentando uma multidão, multiplicando cinco pães e dois peixes. Como Filho de Deus, você acredita no poder de Deus para fazer cair pão do céu ou fazer com que os peixes saltassem do lago? Ele poderia ter feito isso? Mas não fez. Em vez disso, orientou os discípulos: “Deem-lhes vocês algo para comer” (Marcos 6.37). Então, depois de procurar, os discípulos encontraram cinco pães e dois peixes. Foi então que a graça divina se manifestou.

Em nosso dia a dia com filhos e estudantes, precisamos envolvê-los na solução de situações-problema e evitar respostas prontas ou, por falta de paciência, fazer as tarefas designadas porque estão demorando demais ou não tão perfeitas como você gostaria.

  1. Ensinava por demonstração

Jesus ensinava por demonstração, como podemos ler em Lucas 22.19-20, que se refere à última ceia. “É assim que vocês devem fazer: O pão… O cálice…” Instruções claras, demonstrando exatamente o que fazer. E permanecemos fazendo mais de 2 mil anos depois.

Em nosso dia a dia com filhos e estudantes, precisamos dar orientações claras, mostrando por meio de exemplos, sendo referencial dos princípios bíblicos, porque a observação é o primeiro modelo de aprendizagem.

A vivência de princípios bíblicos, a observação de modelos coerentes, a exploração de seu ambiente (familiar, congregacional e escolar) são fatores importantes para que a criança construa conhecimento, modifique situações, reestruture seus esquemas de pensamento, interprete e busque soluções para fatos novos, favorecendo seu desenvolvimento.

E quem sabe eu encontre jovens em minhas aulas que tiveram a felicidade de ter pais e mestres que seguiram o exemplo do Mestre dos mestres.

Encerro aqui esta série de textos na esperança de ter contribuído para que seus filhos e estudantes cresçam como Jesus cresceu em estatura, graça e sabedoria diante de Deus e dos homens. Até mais, Comunidade Poliedro!

 

PARA REFLETIR:

Para pais e professores: Analise o infográfico e pense em situações que já vivenciou ou percebeu no lar ou na escola. Como fortalecer a parceria escola e família?

Analise a maneira como Jesus orientava seus discípulos. Quais são seus pontos fortes? Em que precisa melhorar?

 

REFERÊNCIAS

BÍBLIA. Nova Versão Internacional (NVI).

Guia Prático para Professores de Ensino Fundamental I, jun. 2009.

Tags

  • Gestão Escolar

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