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Gestão Escolar

Gestão da Autoformação

29 de setembro de 2020

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  • gestão

Vivemos um período em que o “normal” é alterado a todo instante. Este é um mundo de mudanças constantes e de novas descobertas, e nunca tantas transformações aconteceram tão rápido. Este cenário cria a necessidade de aprender novas coisas todos os dias, procurando se atualizar de acordo com os contextos que se formam.

A partir dessa necessidade, surge o conceito da autoformação, um modelo de aprendizagem em que o indivíduo investe na própria formação a partir do momento em que toma consciência das suas necessidades e dificuldades. O objetivo dessa autoformação pode envolver o aprimoramento da comunicação, a melhoria de técnicas de trabalho, a adaptação a novas tecnologias e até mesmo o reconhecimento das mudanças nas relações sociais e hierárquicas.

Esse processo é tão rápido em nossas vidas devido ao acesso constante de informações e conhecimentos que não damos conta de absorver.

Quando pensamos na escola, que tem uma gama de relacionamentos muito diversa – de alunos, professores, coordenadores e famílias –, a necessidade de gerar um ambiente propício para a autoformação é ainda mais pertinente, tanto para os alunos quanto para o corpo docente.

Autoformação de professores e coordenadores

Como professor, é impossível pensar que, em 2020, o ensino voltará a ser o mesmo de 2019. As mudanças que aconteceram nos últimos meses – um período relativamente breve na história da educação – são permanentes. Quando as escolas passaram a adotar o ensino remoto, recursos como videoaulas e plataformas on-line se tornaram a nova realidade. É hora de se reinventar.

Esses momentos exigem mudanças profundas na forma como aprendemos, surgindo a necessidade da autoformação. Para se adaptar aos desafios desta nova realidade, o profissional deve buscar novas informações, sempre se baseando em fontes válidas, que tenham fundamentos científicos e acadêmicos.

É importante que o professor enxergue a necessidade de adquirir novos conhecimentos, e cabe muito à escola incentivar a autoformação do corpo docente. O professor precisa ter o espaço e a liberdade de colocar em prática o que aprendeu, multiplicando ainda mais o conhecimento.

A coordenação também deve incentivar a autorreflexão e o diálogo entre os professores no desenvolvimento dessa formação autônoma, munindo o corpo docente com o conhecimento e as ferramentas necessárias ao longo do caminho, a fim de criar um ambiente propício para que novas ideias possam ser compartilhadas.

A autoformação na educação do corpo docente tem de ser muito bem explicada para os pais. Muitos deles não viveram esse contexto e não podiam imaginar que uma pessoa poderia aprender de outra forma que não envolvesse sentar-se em sala de aula para ter um diploma. Por isso, é necessário um diálogo constante com a família.

Desenvolvendo a autoformação nos alunos

A autoformação do aluno está fortemente ligada ao desenvolvimento da sua autonomia. Esse é um assunto que já abordamos em outra matéria aqui no blog. Dentro desse conceito, o estudante é incentivado a ser o protagonista de sua aprendizagem e buscar o conhecimento necessário para solucionar os problemas apresentados em aula.

A autoformação não anula a escola. Ela vem compor todo o processo de aprendizagem. A escola passa a ser o terreno fértil em que tanto os professores quanto os alunos buscam e compartilham ensinamentos. Quando incentivamos os alunos a serem mais autônomos, oferecemos uma educação que vai muito além da sala de aula, que durará a vida inteira.

Da mesma forma que algumas famílias podem não entender o processo de autoformação do corpo docente, o mesmo se aplica quando falamos de alunos. Muitos pais não entendem a metodologia da sala de aula invertida, em que o aluno é exposto ao conteúdo antes mesmo de chegar à sala de aula.

Portanto, a escola deve sempre manter o contato com a família e mostrar a importância e as vantagens da introdução desse conceito em sua estratégia pedagógica.

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