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Práticas Pedagógicas

O papel da escola no desenvolvimento de um aluno autônomo

Publicado em 18 de junho de 2020Atualizado em 03 de novembro de 2022.

“O analfabeto do século XXI não será aquele que não consegue ler e escrever, mas aquele que não consegue aprender, desaprender e reaprender.”

(Alvin Toffler).

Durante muito tempo o professor foi tido como a autoridade máxima dentro da sala de aula. Era ele que definia o assunto que seria abordado, e como ele deveria ser estudado. A troca de informação era completamente unilateral, com somente o professor falando. O aluno, só ouvia.

Dentro desse formato de sala de aula, o aluno tem um papel passivo dentro do seu próprio processo de aprendizagem. Cabe a ele apenas seguir as orientações e mostrar que aprendeu minimamente aquele assunto, por meio de provas e avaliações.

Mas agora os tempos são outros, grandes mudanças acontecem a todo momento. O conhecimento que hoje é relevante amanhã pode tornar-se irrelevante. Para adaptar-se a esse novo cenário, a forma de ensinar precisa passar por mudanças. O aluno deve cada vez mais tornar-se o protagonista da sua aprendizagem. 

O papel do professor ainda é importantíssimo, mas agora ele está lá para orientar mais do que guiar. Nesse novo formato, o professor dá a oportunidade para o aluno explorar e entender o conteúdo da aula de sua maneira. Isso não significa deixá-lo sozinho, mas mediar o processo de aprendizagem desse aluno do início ao fim.

Dentro desse novo cenário, é papel também do professor despertar o interesse dos alunos nos tópicos que precisam ser estudados. Alguns assuntos podem simplesmente não cativar o aluno, por não fazerem parte de sua realidade. Cabe ao professor engajar o aluno e auxiliá-lo durante o caminho.

Quando incentivamos os alunos a serem mais autônomos, oferecemos uma educação que durará a vida inteira, não apenas durante o período escolar. Um aluno com autonomia é um indivíduo proativo, capaz de facilmente encontrar soluções para os problemas que ele possa enfrentar, dentro e fora do ambiente escolar.

O aluno autônomo participa ativamente de aulas e tem diálogos com professores e colegas. Nesses momentos, ele tem até a oportunidade de ser o mediador daquele conhecimento para o restante da turma.

Nesse novo mundo, muito mais importante do que o conteúdo é a capacidade de os alunos de lidarem com os problemas do futuro, quaisquer que eles sejam.

Adaptações na relação Professor x Aluno

Um dos primeiros pontos que deve ser considerado pelo professor no processo de dar mais autonomia aos alunos, é de que ele precisa estar ciente que precisará abrir um pouco a mão do controle que ele estava acostumado a ter sobre o curso da aprendizagem.

O professor também deve incentivar o aluno a ser autônomo. Um maneira simples de fazer isso é alterar a forma como os assuntos são abordados dentro da sala de aula, saindo de uma metodologia dedutiva, em que o professor se põe à frente da sala para trazer a explicação, para uma metodologia mais indutiva, em que os alunos são incentivados a descobrirem aquele conteúdo por meio de exemplos e questionamentos.

Tecnologia e a Sala de Aula Invertida

Com a tecnologia cada vez mais presente dentro das escolas, os professores passaram a ter ferramentas poderosas para desenvolver o aluno autônomo. Mas a tecnologia precisa estar aliada à metodologia para trazer resultados.

As escolas parceiras do Sistema de Ensino Poliedro, por exemplo, têm acesso a uma série de plataformas digitais, que oferecem conteúdos em forma de videoaulas, avaliações e simulados. Além disso, é possível por meio dessas ferramentas extrair relatórios individuais e desenvolver atividades específicas baseadas nas dificuldades individuais de cada aluno.

O uso dessas tecnologias ainda permite a introdução do conceito da sala de aula invertida ou flipped classroom. Nesse modelo, o aluno é exposto ao conteúdo que será abordado antes da aula com o professor. Dessa forma, os alunos que antes só consumiam o conteúdo dentro da sala de aula, agora começam a fazê-lo dentro de suas casas.

Essas ferramentas tecnológicas permitem que o aluno tenha muito mais controle da sua aprendizagem.

Considerações finais sobre o aluno autônomo

É impossível prever o futuro. Muitas das profissões que existem hoje, não existiam 15 ou 20 anos atrás. Um indivíduo autônomo tem a capacidade de adaptar-se a essas novas realidades e aprender novas habilidades que sejam necessárias, tudo por conta própria.

Mas se engana quem pensa que nesse novo cenário a escola ou o professor tem um papel menos importante. Pelo contrário, cabe a eles desenvolver essas habilidades nos alunos, os ajudando a desenvolver essa autonomia ao longo dos anos de escola.

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Tags

  • ensino

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