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Solidariedade na escola: importância e ações práticas

26 de março de 2024

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  • Inclusão
  • Práticas Pedagógicas

solidariedade na escola: importância e dicas práticas para aplicar

A solidariedade e a fraternidade tornam-se valores cada vez mais necessários com o passar do tempo. Isso porque, embora estejamos na era da hiperconectividade, acabamos nos sentindo mais distantes uns dos outros. Em março de 2024, a Campanha da Fraternidade, organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), completou 60 anos, reforçando ainda mais a importância de valores como a solidariedade, a igualdade e a união para o contexto em que vivemos.

Sabendo dessa importância, a própria Base Nacional Comum Curricular (BNCC) coloca a solidariedade como uma das competências principais que as escolas devem ensinar. Essa atitude reforça a ideia de que educar vai além das matérias tradicionais; é também sobre formar pessoas que se importam umas com as outras.

Neste artigo, vamos falar da importância da solidariedade no ambiente escolar, além de dicas práticas sobre como as escolas podem promover esse valor tão importante no dia a dia dos alunos. Aproveite a leitura!

O que é solidariedade?

Solidariedade é manifestar o sentimento de empatia com o intuito de confortar ou ajudar alguém, ou contribuir para o bem de todos. É também uma forma de se relacionar com os outros, pensando no bem-estar coletivo. A solidariedade é essencial para criar uma sociedade em que as pessoas se importam umas com as outras e trabalham juntas para superar desafios. Isso faz com que a comunidade se torne mais forte e justa.

Qual a importância da solidariedade na escola?

Na escola, a solidariedade desempenha um papel fundamental na formação integral dos alunos, não apenas nos aspectos acadêmicos, mas principalmente na esfera humana e social. É no ambiente escolar que as crianças e adolescentes experimentam suas primeiras interações sociais significativas fora do núcleo familiar. Essas interações são cruciais, pois é por meio delas que os estudantes aprendem a conviver com a diversidade, a respeitar as diferenças e a trabalhar em conjunto para o bem comum. Assim, a solidariedade torna-se um pilar essencial para o desenvolvimento de habilidades sociais, de empatia e de um senso de comunidade entre os alunos.

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A escola é um espaço democrático onde, idealmente, todos têm as mesmas oportunidades de aprender e crescer. Nesse contexto, a prática da solidariedade ajuda a reforçar a ideia de igualdade, promovendo um ambiente de apoio mútuo onde todos os alunos se sentem valorizados e incluídos. Isso é particularmente importante, pois ajuda a construir uma cultura escolar que valoriza a cooperação em vez da competição, incentivando os alunos a se ajudarem mutuamente em seu processo de aprendizagem e desenvolvimento pessoal.

Incorporar a solidariedade no currículo e na cultura escolar desde cedo é essencial, por dois motivos principais. O primeiro é que as crianças têm uma predisposição natural para ser solidárias e abertas à vida em comunidade. O segundo é que, ao fomentar esses valores desde a infância, é possível incutir no estudante uma base de princípios muito bem enraizados, ajudando-o a se tornar um cidadão consciente, responsável e preparado para contribuir positivamente para a sociedade.

Promovendo a solidariedade na escola: dicas práticas!

A aplicação da solidariedade no ambiente escolar vai além de um mero exercício teórico; ela necessita de práticas concretas que estimulem nos alunos a capacidade de se colocar no lugar do outro e de compreender realidades distintas da sua. Para tanto, algumas estratégias práticas podem ser adotadas. Veja a seguir:

1. Promoção de Autoconhecimento

Antes de enxergar o outro, a criança precisa reconhecer o “eu” — outro pilar fundamental estabelecido pela BNCC. Por isso, é muito importante incentivar o autoconhecimento e o autocuidado como partes integrantes da formação dos alunos. Atividades que promovam a reflexão sobre si mesmo e sobre o cuidado com a saúde física e emocional são essenciais. Isso pode ser obtido por meio de oficinas, palestras e exercícios de mindfulness, que ajudam os alunos a reconhecer suas emoções e a dos outros, desenvolvendo a autocrítica e a capacidade para lidar com elas.

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2. Diálogos sobre Solidariedade e Igualdade

A escola deve promover espaços de discussão sobre a importância da solidariedade e da igualdade, distanciando-se dos conceitos de competição. Esses diálogos devem ser adaptados à faixa etária dos alunos e podem ser realizados em forma de rodas de conversa, debates orientados e até mesmo projetos de pesquisa, nos quais os próprios estudantes investigam e apresentam temas relacionados à solidariedade.

3. Indicação de Materiais Culturais

Recomendar filmes, séries, livros, artigos e documentários que abordem a temática da solidariedade e de realidades diversas também é uma ótima opção. Essa exposição a diferentes conteúdos culturais pode ampliar a visão de mundo dos alunos e estimular a empatia por realidades distintas das deles.

4. Dinâmicas e Atividades Práticas

A escola pode organizar dinâmicas, que podem variar desde ações simples, como compartilhar brinquedos e ajudar colegas em dificuldades, até a visita a projetos de impacto social, como ONGs. Essas atividades práticas reforçam a importância da ação coletiva e do apoio mútuo.

5. Trabalhos em Grupo e Projetos Sociais

A realização de projetos sociais em grupo promove a solidariedade ativa, além de desenvolver habilidades de trabalho em equipe e responsabilidade social. Projetos como a criação de campanhas de arrecadação ou de organização de ações para comunidades carentes são bons exemplos de como os alunos podem se engajar diretamente na prática da solidariedade.

6. Teatro e Dramatização

A escola pode utilizar o teatro como ferramenta para explorar situações de conflito, discriminação ou ausência de solidariedade. Essas atividades dramáticas, seguidas de debates, permitem aos alunos vivenciar e refletir sobre as consequências de suas ações e a importância de atitudes solidárias.

7. Integração Interdisciplinar

A solidariedade pode ser um tema transversal, integrado a diversas disciplinas. Projetos interdisciplinares que abordem a solidariedade sob diferentes perspectivas — históricas, geográficas, literárias — enriquecem o aprendizado e reforçam a compreensão da importância desse valor em todos os aspectos da vida.

Ao adotar essas práticas, a escola auxilia no desenvolvimento de cidadãos conscientes, empáticos e solidários, capazes de atuar positivamente em suas comunidades e na sociedade como um todo. Mais do que a aplicação na educação, fomentar esses valores de forma ampla, em todos os ambientes e contextos sociais, é a chave para o entendimento de que somos parte de um todo, e que, juntos, podemos criar uma sociedade mais unida e justa.

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